Estresse Ambiental

Por Elizângela Vasconcelos de Souza e Aissa Oliver Pinheiro

ESTRESSE AMBIENTAL 

A palavra estresse, foi originada do inglês stress, utilizada na física para se referir à deformidade que uma estrutura sofre quando submetida a esforços. O termo passou a ser usado de forma sistemática na Medicina, no início do século XIX, significando um “conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa e outras, capazes de perturbar lhe a homeostase” (FERREIRA,1999:728). Ou seja, mudar o estado de equilíbrio do organismo. Cannon (1932) diferenciou em seus estudos três fases: alarme, resistência e exaustão.

 

Nesse interim, autores como (Cannon, Pasteur e Selye) contribuíram para disseminar a noção de existência de uma reação particular eliciada a partir da relação entre pessoa e o ambiente, qual, em face das condições físicas, necessidades e valores das pessoas, as informações externas a ela são recebidas, interpretadas e avaliadas como tendo um caráter amigável ou ameaçador.

Diante disso, o conceito “estresse ambiental” refere-se, portanto, a um conjunto de reações que tem por finalidade possibilitar o enfrentamento de situações do ambiente cujos efeitos são negativos e que podem repercutir nas diferentes esferas da pessoa, dependendo, entre coisas, de sua capacidade adaptativa.

Moser, no entanto, traz o conceito de estresse ambiental em dois aspectos: Tradição fisiológica, constituída pela resposta da fisiologia da pessoa e a tradição e Psicológica que é a situação em que a pessoa se encontra. Gappell  por sua vez, traz os aspectos que podem influenciar o nosso físico e Psicológico: Luz - exemplo o sol, sendo benéfico e traz vitamina.  Cor - ela pode afetar a nossa percepção podendo trazer bem-estar ou desconforto. Som - ele é um estímulo para a aprendizagem, motivação, memória. Olfato - pode estimular o sistema límbico, nos traz sensações de prazer e significados. A textura - afeta o tato. Ambiente - pode promover bem-estar, segurança e pertencimento.